por Fernando Mineiro
Elaborada para medir “a satisfação do cidadão natalense quanto à prestação dos serviços de utilidade pública” ali estão expostas informações preliminares sobre 12 áreas (de saúde à organização do trânsito) que, se aprofundadas e utilizadas pelos administradores, em muito poderiam auxiliar na (re)orientação da implementação das políticas públicas em nossa cidade. Mas diante das concepções de gestões dos governos municipal e estadual, pensar nisso é querer demais.
Saúde, segurança, manutenção de praças e vias públicas, limpeza e saneamento público aparecem como os serviços mais mal avaliados.
A pesquisa revela o que tenho visto em visitas que faço aos bairros e zonas da cidade. Os serviços públicos em nossa cidade pioraram, e muito, nos últimos anos. Lamentavelmente assistimos ao processo de falência múltipla dos órgãos administrativos.
É preciso que a sociedade natalense passe da indignação passiva à uma postura proativa diante do caos administrativo que se instalou em nossa cidade.
A atual situação só será revertida se e quando forem reestruturados e criados instrumentos de gestão pública modernos, que implante processos de planejamento, monitoramento e avaliação permanente da administração. Os serviços públicos devem ser constantemente avaliados através de sistemas de controle de gestão articulados aos planos de desenvolvimento de competências e capacitação dos servidores municipais.
É plenamente possível reverter o atual quadro político-administrativo de Natal. As mudanças implementadas a nível federal estão aí a nos animar e a indicar caminhos.
Se as transformações ocorrem em um país com as dimensões e complexidades do Brasil e, também, em muitas cidades brasileiras, por que não aqui?
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